Acre
Em situação de ‘alerta crítico’, Acre avalia pedido da Fiocruz de restrição das atividades não essenciais por 14 dias
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Fiocruz sugere restringir funcionamento de atividades não essenciais por 14 dias para conter avanço da Covid-19 nos estados — Foto: Quésia Melo/Rede Amazônica Acre
Recomendação foi divulgada nessa terça (23) no “Boletim Extraordinário do Observatório Covid-19 Fiocruz”. Fundação sugere que estados, com exceção do Amazonas e Roraima, e o DF que estão em alerta crítico por conta da pandemia adotem a medida. Sesacre diz que existe a possibilidade, mas não há nada certo.
Por Aline Nascimento, G1 AC — Rio Branco
Na segunda (22), o governo anunciou que a suspensão do funcionamento do comércio e demais atividades durante os fins de semana e feriados segue por tempo indeterminado no Acre. Além disso, o estado acreano segue na bandeira de emergência, representada pela cor vermelha.
Ocupação de leitos
No Pronto Socorro de Rio Branco, de todos os 30 leitos de UTI disponíveis na unidade 28 estão ocupados. Nesta quarta (24), a direção do PS bloqueou temporariamente dois leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por falta de profissionais. Ainda segundo a direção, alguns profissionais estão afastados por motivo de doença.
No Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC) dos 50 UTIs disponíveis 46 têm pacientes em tratamento.
A capital acreana tem 16 pacientes com Covid-19 na fila à espera de um leito em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Também nesta quarta, o estado acreano registrou 66.290 casos de Covid-19 e 1.210 óbitos pela doença.
Mapa da lotação das UTIs nos estados do Brasil — Foto: Reprodução/Fiocruz
Boletim Fiocruz
A Fiocruz aponta que as taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 no SUS, verificados na segunda-feira (22) “continuam indicando um quadro extremamente crítico”
” (…) na região Norte, a saída do Amazonas da zona crítica para a de alerta intermediário, agora com uma taxa de 79%. Em contraponto, alerta para a piora do quadro na região Sudeste: na última semana, em Minas Gerais, a taxa cresceu de 85% para 93%; no Espírito Santo, de 89% para 94%; no Rio de Janeiro, de 79% para 85%; e em São Paulo, de 89% para 92%. A região Sul e a Centro-Oeste mantiveram taxas superiores a 96%. Piauí (96%), Ceará (97%), Rio Grande do Norte (96%) e Pernambuco (97%) destacaram-se com as piores taxas na região Nordeste.” – Boletim da Fiocruz
G1